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DIVERSIDADE DE FAUNA ÀS MARGENS DA RODOVIA BR-242 NO CENTRO-NORTE DE MATO GROSSO

Rogério Vieira Rossi; Tainá Figueras Dorado-Rodrigues; Vandir Manfé (ORGS.)

2023

DIVERSIDADE DE FAUNA ÀS MARGENS DA RODOVIA BR-242 NO CENTRO-NORTE DE MATO GROSSO

R$ 40,00Preço

O livro traz uma compilação das informações obtidas a partir do monitoramento da fauna silvestre presente às margens de um trecho da rodovia BR-242 situado no município de Nova Ubiratã e no distrito de Santiago do Norte, município de Paranatinga, região centro-norte do Estado de Mato Grosso. A área está localizada em uma zona de transição entre a Floresta Amazônica e o Cerrado, que abrange parte da sub-bacia do rio Xingu (Bacia Amazônica). O monitoramento foi realizado em fragmentos florestais de Floresta Estacional Semidecidual Submontana com Dossel Emergente e em quatro rios que cortam a referida rodovia (rio Ferro, rio Von Den Steinen, rio Ronuro e rio Agrimensor Santiago), incluindo suas matas ciliares. As descriçôes da área de abrangência do monitoramento e do delineamento amostral são realizadas ao longo do capítulo 1. Os grupos de fauna amostrados abrangem os macroinvertebrados bentônicos (capítulo 2), os peixes (capítulo 3), os anfíbios (capítulo 4), os répteis (capítulo 5), as aves (capítulo 6), os pequenos mamíferos não-voadores (capítulo 7) e os mamíferos de médio e grande porte (capítulo 8). A fauna registrada é, de forma geral, formada por grupos de espécies amazônicas, do Cerrado, e também, por espécies de ampla distribuição no Brasil. Os resultados demonstram que os fragmentos florestais e rios amostrados ainda fornecem condições para abrigar fauna diversificada, a despeito da alteração e perda de habitats naturais em função da expansão agrícola, da malha viária e da instalação de plantas hidrelétricas na região. Dentre os grupos inventariados, foram listadas espécies generalistas, espécies sensíveis que apresentam requerimentos ecológicos específicos, espécies de interesse médico e espécies consideradas ameaçadas de extinção. Com este trabalho, demonstra-se que amostragens repetidas ao longo de diferentes estações do ano são fundamentais para o aumento da complementaridade na composição de espécies e, consequentemente, na produção de dados mais robustos sobre a biodiversidade.

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